8 tendências para o turismo

1. Destinos inexplorados – Sevilha e Valência, Espanha – Alguns lugares do mundo, como Veneza e Barcelona, sofrem com a superlotação de turistas. Porém cidades mais vazias e baratas têm encantado os viajantes, como Sevilha e Valência, locais históricos e importantes culturalmente para a Espanha.

Nossa dica: conheça Arembepe, uma praia paradísiaca, a 30 km do aeroporto de Salvador, escolhida para ser a meca hippie brasileira na década de 1960.

2. Turismo Culinário Autêntico – Japão – Em 2017, a tendência era procurar por “comidas bonitas”, que pudessem facilmente gerar curtidas no Instagram. Para isso, as pessoas comiam nos melhores restaurantes do mundo. O futuro, por sua vez, tende ao oposto. A busca agora é por uma gastronomia cada vez mais barata, porém autêntica. De acordo com o “Momondo”, o local ideal para encontrar isso é o Japão, em mercados e até mesmo com a comunidade local. Sites como “EatWith” e “Meal Sharing” permitem agendar refeições com moradores da região.

Nossa dica: uma vez em Arembepe, experimente o acarajé da Catita e o cacetinho com tudo dentro.

3. Viajar é conquistar – Santiago de Compostela, Espanha – Outra tendência que foi verificada é o turismo como “descoberta de si” e “descoberta local”. Os viajantes tendem a substituir os destinos clichês por locais desafiadores, como completar a maratona de Nova York, escalar o Monte Kilimanjaro e percorrer o Caminho de Santiago de Compostela. Essa onda cultural teve início em 2017 e consiste em “mergulhar” na cultura local, entrando em contato com a comunidade para adquirir conhecimento.

Nossa dica: na década de 1970, Arembepe era a Santiago de Compostela dos hippies. Aproveite a visita para conhecer a nossa aldeia.

4 – Trabalhar e viajar – Detroit, Estados Unidos – A moda em 2018 é “misturar o lazer com os negócios”, já que as pessoas passam cada vez mais tempo em viagens a trabalho distantes de casa – seja para finalizar negócios ou por motivos pessoais, para conhecer o local. Parte disso se deve principalmente ao aumento da rede de internet sem fio pelo mundo, além dos avanços nas ferramentas de comunicação. Há, inclusive, um programa que dá dicas sobre como lidar com longas jornadas de trabalho fora de casa, como o “Remote Year”. Detroit, nos Estados Unidos, é uma das cidades indicadas para viver uma experiência desse tipo. A antiga capital da indústria automotiva norte-americana passa por um período de renovação, com museus, teatros e restaurantes.

Nossa dica: está trabalhando em Camaçari, o maior pólo petroquímico da Bahia? Hospede-se na Pousada A Capela e divirta-se também.

5 – Hotéis com foco nos espaços comuns – Estados Unidos – O foco dos hotéis durante este ano será criar espaços amplos e comunitários, em vez de aumentar o tamanho dos quartos, pois é isto que os novos viajantes esperam: conhecer pessoas novas. As áreas mais procuradas são os “lounges” abertos, como os que existem nos hotéis Moxy, nos Estados Unidos.

6 – Novas tecnologias em hotéis – Florianópolis, Brasil – A alta tecnologia tem influenciado as redes hoteleiras pelo mundo todo.

Há uma melhora nos serviços de Wi-Fi, com velocidades mais rápidas e banda larga. Mas tudo indica que os hotéis irão além, como, por exemplo, implantando inteligência artificial nas acomodações ou permitindo que o cliente realize check-in online, através de aplicativos. O “Faial Prime Suites”, em Santa Catarina, tornou-se o primeiro hotel brasileiro a adotar inteligência artificial para agilizar o processo de atendimento.

7 – Viagem multigeracional – Varna, Bulgária – Durante o ano de 2017, verificou-se que a maioria das viagens foi feita por pessoas sozinhas, principalmente entre as mulheres. Mas, em 2018, isso muda, com o aumento do interesse pelo turismo em família. O destino perfeito para isso é Varna, na Bulgária. O local, banhado pelo Mar Negro, possui atrações para todas as idades: praias, centro arquitetônico, museus, aquário e “golfinário”.

8 – Turismo consciente – Santa Fé, EUA – Sustentabilidade é uma temática em alta no mundo todo. Mas agora o turismo tende a ser mais “consciente”, e os visitantes se interessam pelos impactos que sua viagem trará. Os turistas têm buscado destinos “eco-friendly” e produtos orgânicos, mas também maneiras de incentivar a economia local, adquirindo bens em pequenos comércios.

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